É um distúrbio do sono que afeta a habilidade de iniciar ou manter o sono.
Mais de 57% dos adultos de meia idade têm declínio na qualidade de vida, com sensação de fadiga, falta de concentração e declínio cognitivo, secundário à insônia.
A insônia pode ser aguda, desencadeada por algum FATOR PRECIPITANTE, que em poucas semanas se resolve, com a resolução do problema de base. Já a insônia crônica, pode ter um FATOR PERPETUANTE a partir da insônia aguda, como hábitos inadequados próximo ao horário de dormir, relação emocional negativa com o local onde a pessoa dorme, por exemplo.
Nem todos que passam por situações estressantes ou que têm hábitos inadequados de sono sofrem de insônia. Parece haver também FATOR PREDISPONENTE, com influência genética.
Assim, a somatória dos fatores PRECIPITANTE, PERPETUANTE e PREDISPONENTE pode gerar ambiente propício para o aparecimento e manutenção da insônia.
Os sintomas diurnos variam de fadiga a ansiedade e alterações de humor e os noturnos podem ser de início de sono, ou de acordar várias vezes na madrugada e não conseguir facilmente voltar a dormir, ou ainda despertar muito antes do desejado.
O diagnóstico é clínico, de acordo com as queixas apresentadas pelo paciente.
O tratamento abrange medidas gerais de boa higiene do sono, como exemplos: evitar café e chocolate até 2 horas antes de ir dormir, evitar sonecas no final da tarde / noite, deixar quarto escuro e silencioso para dormir.
A terapia cognitivo comportamental é o tratamento padrão-ouro no tratamento da insônia e envolve estratégias para melhorar a qualidade do sono, com eficácia muito elevada.
