Sonolência excessiva diurna é a queixa principal das visitas aos médicos do sono.
Pode estar associada a outras doenças do sono como apneia do sono, narcolepsia e ainda secundário a trabalho de turno. Uso de medicações como antidepressivos, antialérgicos, medicamentos controlados, anti-epilépticos, anti-hipertensivos, uso de álcool, miorelaxantes podem também levar a sonolência excessiva diurna.
Ter sonolência excessiva diurna não é sinônimo de ter fadiga, a qual é caracterizada por falta de energia e necessidade de descansar – mas não especificamente de dormir. Também é diferente de depressão, na qual há perda do interesse por atividades habituais que a pessoa estava acostumada ter prazer em fazer.
Hábitos de sono inadequados podem ser a causa de sonolência excessiva diurna
As consequências podem ser significativas, quando a intensidade da sonolência faz com que o indivíduo durma no volante, na operação de uma máquina, em uma reunião importante do trabalho ou na escola, gerando uma impressão distorcida de que há desinteresse ao invés de falta de quantidade ou qualidade de sono.
O exame completo do sono (polissonografia) seguida do teste múltiplo da latência do sono são os exames de escolha para confirmar sonolência excessiva diurna e já avaliar possíveis causas como apneia do sono, movimentos de perna ou narcolepsia.
Para tratar a sonolência excessiva diurna, é necessário descobrir se a causa é privação de sono ou outra causa subjacente, para ser proposto tratamento adequado e com resultados satisfatórios.
